quarta-feira, 12 de julho de 2017

Maior autoridade do Islã Sunita nomeia o Papa Francisco como "Defensor Mundial do Islã"


O Papa Francisco recebeu uma honra notável na semana passada quando Ahmed al-Tayeb, o Grande Imã de al-Azhar no Cairo, lhe agradeceu pela sua "defesa do islamismo contra a acusação de violência e terrorismo".

Algum outro Papa de Roma na história do Cristianismo já foi anunciado como um "defensor do islamismo"?

Claro que não. Mas a Igreja Católica percorreu um longo caminho desde os dias do Papa Calisto III, que prometeu em 1455 "exaltar a verdadeira fé e extirpar a seita diabólica do depravado e infiel Maomé no Oriente".

Se as viagens no tempo fossem possíveis e o Papa Francisco pudesse encontrar-se com Calisto III, Calisto poderia "esperar um soco", porque Francisco I não é apenas um defensor do Islão, é um defensor da lei islâmica, que estabelece a pena de morte por blasfémia: depois de os jihadistas islâmicos terem assassinado os redactores da revista satírica Charlie Hebdo, por estes terem desenhado Maomé, Francisco I justificou obliquamente os assassinatos dizendo que "é verdade que não se deve reagir violentamente, mas, apesar de sermos bons amigos, se um empregado meu disser uma palavra de maldição contra a minha mãe, ele pode esperar um soco, é normal. Não se pode fazer piadas com as religiões dos outros.Essas pessoas provocam e depois algo pode acontecer. Na liberdade de expressão, existem limites".

Assim, para o Papa, o assassinato de pessoas por violarem as leis da blasfémia da Sharia é"normal" e não é terrorismo. "O terrorismo cristão não existe, o terrorismo judaico não existe e o terrorismo muçulmano não existe. Eles não existem", disse Francisco num discurso em Fevereiro passado. "Há indivíduos fundamentalistas e violentos em todos os povos e religiões - e com generalizações intolerantes eles tornam-se mais fortes porque se alimentam de ódio e xenofobia".

Portanto, não há terrorismo islâmico, mas se alguém fizer "generalizações intolerantes", pode "esperar um soco". O Papa, como a Organização da Cooperação Islâmica, parece pensar que o problema não é o terror da jihad, mas os não-muçulmanos falarem sobre o terror da jihad.Os muçulmanos seriam pacíficos se os não-muçulmanos simplesmente se censurassem e auto imprimissem as restrições de blasfémia da Sharia em relação à crítica do Islão.

O Papa Francisco não tem paciência para aqueles que discutem tais assuntos: "Não gosto de falar sobre violência islâmica, porque todos os dias, quando leio o jornal, vejo violência".Ele disse, de acordo com o Crux, que "quando lê o jornal, ele lê sobre um italiano que matou a noiva ou a sogra". O pontífice acrescentou: "São baptizados católicos. Eles são católicos violentos". Ele disse que se falasse sobre "violência islâmica", então ele teria que falar também de "violência católica".

Essa comparação não faz sentido, pois os católicos italianos que matam noivas ou sogras não agem de acordo com os ensinamentos da sua religião, enquanto que o Alcorão e o ensino islâmico contêm numerosas exortações à violência.

Mas o Papa Francisco, defensor do Islamismo, não pode preocupar-se com tais minúcias.Também não parece estar particularmente preocupado com o facto de que todas as suas declarações falsas sobre a ideologia motivadora por trás da enorme perseguição muçulmana aos cristãos nos últimos anos apenas permitem e aceleram essa perseguição, pois, se essa ideologia não for identificada e confrontada, ela continuará a florescer.

O Papa de Roma, que os católicos consideram ser o chefe terrestre da Igreja, deve ser um defensor do Cristianismo, não um defensor do Islamismo, a religião que tem estado em guerra com o Cristianismo e a civilização judaico-cristã desde os primeiros dias. Que qualquer líder cristão que seja chamado "defensor do Islão" só realça o absurdo da nossa era e a fraqueza do mundo livre. 

Alguém consegue imaginar qualquer líder muçulmano a ser chamado "Defensor do Cristianismo"? Claro que não: os líderes muçulmanos estão conscientes, ao contrário do seu apaixonado defensor no Vaticano, de que o Islão exige a guerra contra os infiéis, e não a defesa dos seus pontos de vista teológicos.

O Papa Francisco não está apenas desastrosamente errado sobre um facto óbvio que é reforçado pelas manchetes de todos os dias. Ele também está a enganar o seu povo sobre uma questão de extrema importância e mantendo-o ignorante e complacente com uma ameaça crescente.

Libertar.in
DeOlhOnafigueira

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