terça-feira, 21 de novembro de 2017

Ameaça de terror: grupo ligado ao Daesh promete atacar o Vaticano no Natal

Um grupo ligado terroristas do Daesh prometeu lançar um ataque terrorista de Natal contra o Vaticano. Um cartaz de propaganda retratou um jihadista dirigindo um carro em alta velocidade em direção à Basílica de São Pedro.
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O cartaz ameaçador foi lançado pelo grupo pro-Daesh conhecido como Fundação Wafa Media. Tal ameaça foi revelada na última terça-feira pelo SITE Intelligence Group, uma empresa com sede em Maryland (EUA) que acompanha a atividade online da organização extremista.

As palavras no topo do cartaz, escritas em vermelho, alertam para que o ataque aconteça no Natal.

A imagem mostra uma figura mascarada, aparentemente um jihadista, dirigindo em alta velocidade para a Basílica de São Pedro, no Vaticano, onde o Papa Francisco normalmente celebra a Missa do Galo.

Um rifle de assalto e uma mochila são claramente visíveis no assento ao lado do motorista, que aparece ainda usando um sistema de navegação por satélite (GPS).

Esta não é a primeira vez que o grupo extremista prometeu realizar ataques contra o Vaticano. Em agosto passado, a organização divulgou um vídeo com imagens de seus militantes rasgando fotos do Papa Francisco e seu antecessor, o Papa Bento XVI. Além disso, o grupo ameaçou ir até Roma.

Acreditou-se à época que o vídeo tenha sido filmado na cidade de Marawi, nas Filipinas, onde o grupo Maute, que prometeu fidelidade ao Daesh, estava lutando contra as forças governamentais do presidente Rodrigo Duterte.

A ameaça dos terroristas do Daesh tende a aumentar no período do Natal.

Em 2016, um simpatizante da organização dirigiu deliberadamente um caminhão contra o mercado de Natal em Berlim, deixando 12 pessoas mortas e dezenas de feridos. O autor, Anis Amri, era um candidato a asilo rejeitado da Tunísia. Ele morreu dias depois em um tiroteio com policiais perto de Milão, na Itália.

Houve um aumento nos ataques terroristas usando veículos na Europa e nos EUA. Nice, Berlim, Londres, Estocolmo, Barcelona e Nova York já sofreram ataques desse tipo ao longos dos últimos 12 meses.
 
Sputnik News
DeOlhOnafigueira

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