sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Se Assad cair, assegurar armas químicas será prioridade para EUA

Secretário de Defesa americano, Leon Panetta
Os Estados Unidos estão cada vez mais centrados em como assegurar as armas químicas da Síria caso caia o presidente Bashar al Assad, mas não considera o envio de tropas terrestres, disse esta quinta-feira o secretário de Defesa americano, Leon Panetta. 
 
Ao mesmo tempo em que o governo americano emitiu severas advertências ao regime sírio contra o uso de armas químicas em sua guerra com as forças rebeldes, Panetta disse que o cenário mais provável na Síria se Assad fosse derrubado seria um vazio caótico.

"Acho que a maior preocupação agora é quais passos da comunidade internacional para assegurar que, quando Assad cair, faça um processo e um procedimento para nos assegurar que não podemos trabalhar em assegurar estes locais. Este é o maior desafio agora", disse Panetta durante entrevista coletiva.

O governo americano está discutindo este assunto com Israel e outros países da região, disse o político, que descartou a mobilização por parte dos Estados Unidos de tropas em terra de um cenário "hostil".

"Não estamos falando de tropas terrestres", afirmou Panetta.

O máximo oficial militar dos Estados Unidos, o general Martim Dempsey, disse na mesma conferência que se Assad decidia utilizar suas reservas químicas contra as forças da oposição, seria virtualmente impossível detê-lo.

Evitar o lançamento de armas químicas "seria quase inalcançável porque teria que ter tal clareza de inteligência, você sabe, vigilância persistente, teria que de fato vê-lo antes que ocorresse", disse. "Isso é pouco provável", sentenciou.
 
AFP
DeOlhOnafigueira

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